Querido Verão 2020, o que posso fazer em Lisboa em plena pandemia?
Em 48h, uma nova forma de amar Lisboa em apenas 48h, onde se incluí um fantástico passeio de barco pelo Tejo!
Queridos Internautas, seguidores e fãs da Lisboat, nós não somos o verão, mas temos a resposta na ponta da língua: descobrir uma nova forma de amar Lisboa em apenas 48h, onde se incluí um fantástico passeio de barco pelo Tejo!
O que fazer em Lisboa?
Dois dias não serão suficientes para conhecermos esta fantástica cidade que se impõe sumptuosamente ao Tejo. No entanto, garantimos-lhe que, se seguir as nossas recomendações, dois dias serão mais do que suficiente para se (re)apaixonar pela cidade que se ergue nas 7 colinas.
Não sabemos se está verdadeiramente preparado para esta experiência, mas venha daí, acompanhe-nos e saiba o que fazer em Lisboa.
Dia 1 – Lisboa Ribeirinha
Comecemos o dia como os portugueses gostam: a comer, e bem! Felizmente, a cidade tem várias opções onde pode comer muito bem e para todos os gostos (e carteiras). É só procurar artigos na Time Out, NiT ou Lisboa secreta e terá várias sugestões, todas elas muito boas, todas elas deliciosas.
As sugestões da Lisboat ficam-se pelas mais tradicionais: a Brasileira no Chiado, a Confeitaria Nacional na Praça da Figueira ou uma famosa padaria na zona do Cais do Sodré, pertinho aqui do porto de embarque da Lisboat, no Cais da Ribeira das Naus.
Seja qual for a sua escolha, enquanto saboreia o manjar das famílias, pare um pouco para sentir a cidade. Imagine uma viagem no tempo até à cidade dos Reis, dos marinheiros, das carroças, dos barcos ancorados no Tejo, o burburinho de uma cidade que construía uma nação virada para o mundo. Oh cidade cosmopolita, verdade?
A seguir a um bom pequeno-almoço, uma bela caminhada até ao rio. À medida que se vai aproximando, repare na brisa marítima que começa a sentir, a mesma brisa que há séculos atrás inspirava e amedrontava a quem nas Naus se aventurava.
E por falar em Naus, é precisamente no Cais da Ribeira das Naus que esta caminhada termina, à porta da Lisboat.
Bem-vindos à Lisboat!
São exatamente 11h, hora de colocar a sua máscara, desinfetar as mãos nos dispensadores de álcool-gel à entrada dos barcos e hop on na diversão pelo rio.
À medida que o barco se afasta do cais, aproveite para (re)descobrir a grandeza do Terreiro do Paço. Fomos nós, Portugueses, que construímos uma cidade imponente e imperial, virada para o mar e para o mundo. O coração começa a bater de orgulho não é verdade? Nós sabemos. Acontece-nos todos os dias!
Sentimentalismos nostálgicos à parte, vamos ao que interessa: é hora da Selfie. Todas as poses são válidas, pedimos apenas que respeite a distância de segurança entre passageiros e, por favor, não caia na água! Toda a nossa tripulação está preparada para o resgatar são e salvo, mas queremos mesmo que passe o melhor momento connosco com a roupa seca, de preferência.
Preparado para as poses? Aqui estão todos os pontos de interesse com que poderá fazer parceria nas fotos. Ah, e não se esqueça de partilhar as melhores no Instagram, usando hashtag #lisboat.
Chegados a Belém, poderá continuar connosco na viagem de regresso até ao Cais do Sodré ou hop off para começar uma exploração em terra.
Lisboat recomenda:
Em terra, comece por visitar a Torre de Belém, siga para o Padrão dos Descobrimentos. Se a fome apertar são vários os restaurantes e tascas tipicamente portuguesas nesta zona que o poderão saciar.
De visita obrigatória é também o Centro Cultural de Belém, o Mosteiro dos Jerónimos e o MAAT.
Descanse um pouco nas sombras do Jardim de Belém, enquanto saboreia uns belos pasteis e olhe agora a cidade mergulhada no estranho burburinho do “novo normal” mas com a luz radiosa de sempre.
Fim do dia 1
Às 18h, em ponto, é hora de hop on no barco da Lisboat para uma viagem de regresso ao Cais do Sodré. O sol já vai baixo, aquecendo-nos por dentro e por fora, de forma delicada e gentil. Agora não é tempo de telemóveis nem de poses. Este é o nosso segredo: esta é a hora de fotografarmos com os olhos e gravar na alma, um dos mais fantásticos pôr do sol do mundo, e quiçá, do universo.
Durante uma hora, esqueça o mundo em terra, e conviva com o sol, o rio e a sua Lisboa.
Termine o seu dia, jantando num dos fantásticos restaurantes que Lisboa tem para oferecer e prepare-se para um segundo dia com muitas descobertas para fazer.
Dia 2 – Dias das estórias “mais ou menos” secretas de Lisboa
E que tal um dia diferente, longe dos monumentos e atrações mais conhecidas de Lisboa? A cidade esconde vários segredos, locais de história e com estórias. Aqui na Lisboat fizemos a nossa pesquisa sobre os melhores spots secretos de Lisboa e deixamos aqui o nosso Top 7 para um dia diferente. Hop on nisso?
Livraria do Simão
A Livraria do Simão, a mais pequena livraria de Lisboa, senão do mundo. São 4 metros quadrados com cerca de quatro mil livros dos mais variados idiomas, valores e gêneros, tais como romance, poesia, contos, entre outros. Esta pérola alfacinha nasceu em 2008, fruto da paixão de Simão Guerreiro, ex-professor de química, pela literatura. (Localização: Escadas de S. Cristovão)
Arco da Rua Augusta
Alguém pediu uma vista panorâmica 360º sobre Lisboa? Pode encontrá-la no topo do Arco Triunfal da Rua Augusta. Construído durante o sec. XVIII e XIX, este arco simboliza a força de Lisboa renascida depois da fúria da terra, do fogo e do mar que a consumiram no terramoto de 1755.
Em latim, podemos ler “As Virtudes dos Maiores”: a força, a resiliência e as conquistas do povo português.
Aberto ao público desde 2013, esta é uma vista quase tão bonita quanto aquela que pode apreciar da Lisboat.
Cais das Colunas
O Cais das colunas e os seus degraus de mármore em plena Praça do Comércio foram a entrada de Reis e Chefes de Estado no nosso país. Desenhado pelo arquiteto Eugénio dos Santos, foi construída após o terrível terramoto de 1755. Os pilares, no topo dos degraus de mármore que descem até ao rio, são de inspiração maçónica e representam as duas colunas do templo de Salomão (a sabedoria e a devoção).
Ponte Giratória do Cais da Rocha do Conde de Óbidos
Corria o ano de 1927, quando o então Presidente da República, o General Óscar Carmona inaugurava a ponte giratória do Cais da Rocha com grande pompa e circunstância. Esta ponte permitiu a milhares de trabalhares pouparem bastante tempo em deslocações desnecessárias quando só queriam passar do Cais da Rocha para a Gare Marítima. Atualmente, esta ponte quase centenária não só existe como ainda é bastante importante para a mobilidade de milhares de pessoas naquela zona da cidade.
Encontre o Guaxinim
Há um guaxinim à solta em Lisboa, aguardando a visita dos descobridores de Lisboa. É em Belém que o pode encontrar. Entre o Mosteiro dos Jerónimos e o CCB ergue-se nas traseiras do edifício um gigante guaxinim verde. Uma obra do inconfundível Bordalo II e que é um dos melhores exemplos de arte urbana em Lisboa.
Sala Thai ou o Pavilhão Tailandês nos Jardins de Belém
Para celebrar os 500 anos de relações bilaterais entre a Tailândia e Portugal, o governo tailandês ofereceu ao nosso país, esta peça fantástica que merece um olhar mais atento por parte dos visitantes. O pavilhão foi construído de forma tradicional, sem o uso de metais. Olhe mais de perto e vai perceber que não existe um único prego ou parafuso na estrutura. Tudo foi montado com encaixes de madeira. E esta, eih? Pode encontrá-lo nos jardins de Belém, junto à tradicional pastelaria de Belém.
Ginjinha no Largo de S. Domingos
É nesta loja aberta em 1840 por um galego de nome Espinheira, que se experiência uma das mais típicas tradições de Lisboa, beber uma ginjinha, "com elas ou sem elas", que é como quem diz, com a ginga ou sem ela. Julgamos que o melhor mesmo é beber uma com e outra sem ginga. Beba sem culpas, afinal em Lisboa sê lisboeta e vai ver que ninguém leva a mal.
Como conseguir visitar todos estes sítios num só dia?
Simples, com o seu bilhete hop on hop off 48h pode entrar e sair dos barcos Lisboat, as vezes que quiser. Hop on no Cais do Sodré, Hop off no Cais da Princesa. Hop on no Cais da Princesa, hop off no cais do Sodré. Sem perguntas, com toda a liberdade e flexibilidade que só a Lisboat tem para si.
Na Lisboat os barcos podem ser nossos, mas a experiência é toda sua!
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